Começou nesta segunda-feira (1º de agosto) a Semana Mundial da Amamentação 2011 comemorada em mais de 150 países, com ações de promoção e apoio ao aleitamento materno. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a amamentação é a melhor maneira de proporcionar o alimento ideal para o crescimento saudável e o desenvolvimento dos recém-nascidos. E desde 2001 recomenda, de forma global, que os bebês recebam exclusivamente, sem adição de outros alimentos, leite materno durante os primeiros seis meses de vida.
A prática do aleitamento materno, aliada ao conhecimento dos benefícios da amamentação para o desenvolvimento do bebê, permeia a atuação da Pastoral da Criança nas mais de 38.500 comunidades de baixa renda de todo o país. Desde a gestação, as mães são orientadas e incentivadas pelas líderes voluntárias para amamentar seus bebês até dois anos ou mais.
“Quando forem fazer as visitas ou na Celebração da Vida não esqueçam de dar um incentivo às mães gestantes e também àquelas que estão amamentando”, recomenda a coordenadora nacional da Pastoral da Criança Irmã Vera Lúcia Altoé às líderes que acompanham as famílias. “Dê parabéns, diga da importância do leite materno. Além de fazer bem ao bebê ainda é gratuito. Quando Deus criou a mulher pensou em tudo … vamos agradecer a Deus pela graça que Ele nos deu de sermos mães e podermos amamentar nossos filhos” completa Irmã Vera.
O leite materno é o alimento natural para os bebês. Ele fornece toda a energia e os nutrientes que o recém-nascido precisa nos primeiros meses de vida. A amamentação exclusiva reduz a mortalidade infantil ao proteger contra diarreia ou pneumonia, doenças muito comuns na infância. Estudos apontam que amamentar também pode reduzir o risco da mulher desenvolver câncer de mama e de ovário, entre outras doenças.
No Brasil, o Ministério da Saúde determina como norma o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida, complementando com outros alimentos a partir desta idade e mantido até o segundo ano de vida ou mais.
Apesar do tempo médio de aleitamento materno ter aumentado 1 mês e meio no período de 1999 e 2008, o Brasil ainda está num patamar baixo. A OMS considera como ideal que 90% a 100% das crianças menores de seis meses tenham no aleitamento materno o alimento exclusivo. No Brasil esse índice é de 41%, segundo aponta o Ministério da Saúde.
Até o ano de 2015, todos os 191 estados-membros das Nações Unidas têm o compromisso de cumprir oito metas estabelecidas e uma delas visa reduzir a mortalidade infantil. O aleitamento tem importante papel no cumprimento desse objetivo.
Fonte: Pastoral da Criança
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